13/2/1946 - SILVIO PIZZA PEDROZA, natural de Natal, nascido a 12 de março de 1918. Em 3 de outubro de 1950 foi eleito vice-governador na chapa de Jerônimo Dix-huit Rosado Maia, tomou nesse cargo em 15 de janeiro de 1951. Em 16 de julho de 1951, com a morte inesperada de Dix-sept Rosado, assume o comando do governo do Rio Grande do Norte, governando até 31 de janeiro de 1956, quando passou o cargo para Dinarte de Medeiros Mariz (23/08/1903 – 06/07/1984). Silvio Pedroza faleceu no Rio de Janeiro a 19 de agosto de 1998.
Aos 26 anos, por indicação do empresário João Câmara, presidente do PSD, Sylvio Piza Pedroza* chegou a prefeitura de Natal, sob os olhares desconfiados dos coronéis e dos conservadores, na gestão do interventor Ubaldo Bezerra. Um prefeito que usava roupa esporte e saía em cima de um caminhão fazendo concertos com Oriano de Almeida, em instituições públicas, falando sobre Mozart, Chopin e Verdi era realmente um fato novo. Pelo menos, inusitado para a época.
Desbravador - Ele destaca outra grande obra sua: “A integração das Rocas à Cidade. Era tido como um bairro marginal, mas que, infelizmente, foi integrado à cidade. Eu me orgulho disso. Abri ruas e avenidas, permitindo essa integração”. Construiu na praça da Jangada o “banco dos namorados”, onde existia um interruptor para apagar a luz nos momentos mais românticos. Ao sair, o namorado podia acendê-la. Somente alguém com mentalidade britânica seria capaz de tal concepção. A mentalidade liberal e democrática do ex-governador Sylvio Piza Pedroza apressou o encerramento da sua carreira política promissora. Ao assumir o governo, após a tragédia do rio do Sal, em Sergipe, onde morreu o ex-governador Dix-sept Rosado, em julho de 1951, ele afirmou que o Rio Grande do Norte, a partir daquela data, não estava mais dividido entre vencidos e vencedores. Entre os que estavam no “poder” e os que estavam “debaixo”. Os direitos de todos seriam respeitados, e assim cumpriu a palavra até o final do seu governo. Chegou ao poder com apenas 33 anos, pinta de galã, com formação escolar em Londres, uma mentalidade nova e aberta, na província pacata e tradicional. Sylvio era olhado com desconfiança pelos velhos coronéis, que não admitiam um governador “batendo” pelada na praia, jogando tênis e “puxando” boi nas vaquejadas no interior do Estado. O “menino” de Fernando Gomes Pedroza
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